Inicia A Sessão Do Senado Que Pode Empurrar Dilma Rousseff Ao Impeachment

Costa falou em breve com os jornalistas, quando neste momento haviam passado por a tribuna onze dos quase 70 oradores registrados pro debate que antecedeu a votação. Os onze senadores que se pronunciaram até agora anunciaram o teu suporte pra abertura do método de impeachment contra dilma Rousseff. O magistrado Teori Zavascki, responsável pelo verificar o plano da Advocacia-Geral do Estado pediu a nulidade de todo o procedimento por supostos vícios de origem, indeferiu o pedido e autorizou que o caso siga no Senado. Previamente, o presidente interino da Câmara dos Deputados do Brasil, Waldir Maranhão, revogou uma controvertida decisão que tinha tomado horas antes pra anular uma votação sobre o processo.

Se, como se espera, uma maioria simples do plenário aprova o recurso, o vice-presidente Michel Temer assume como presidente interino, e poderia permanecer até as eleições de 2018, se o líder é declarado culpado e, enfim, destituída. “A presidente Dilma (Rousseff) está decidida a defender a Constituição, em razão de ela foi eleita pelo público, e que apelará perante o Senado, o Supremo Tribunal federal e a nação brasileira”, alegou o ministro do Trabalho, Miguel Rossetto, a jornalistas.

A legalidade da iminente remoção de Rousseff foi questionada pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, que argumentou que buscaria a opinião da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Uma vez inaugurada a sessão, cada senador tem dez minutos para falar, e outros cinco para defender seu voto. Até a noite de terça-feira havia, ao menos, sessenta senadores inscritos pra tratar, o que oferece por volta de 10 horas de sessão. Durante a votação, os parlamentares poderão votar “sim”, “não” ou “abstenção”.

logo em seguida, é informado como votou cada senador. O presidente do Senado, Renan Calheiros, só votará em caso de empate. Se o relatório do relator, que foi favorável ao recurso da mandatária, é aprovado, o julgamento Rousseff é oficialmente instaurado e comunicado será automaticamente separada do cargo por um período máximo de 180 dias. Numa última sessão, prevista para setembro e que será presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, os senadores votarão na absolvição ou condenação da mandatária.

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Pra que seja condenada e, deste modo, destituída, no mínimo, são necessárias cinquenta e quatro votos, que equivalem a dois terços do total do Senado. E se, por alguma razão, fora absolvido, a pergunta que cunde em Brasília é:

Quais as perspectivas de governar teria um presidente que, como Dilma, não conta sequer com o suporte da terceira parte da Câmara Baixa nem sequer a metade do Senado? Antes que o recurso chegasse ao Senado, a ordem de processo foi aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados, com 367 votos a favor e 137 contra, sobre isso um total de 513 parlamentares.

As acusações contra dilma Rousseff e fundamentam-se em manobras fiscais irregulares em que o Governo incorreu em 2014 e 2015, a final de tornar seus resultados, que incluíram a omissão de vários milhões de dívidas com a banca pública. O Governo tem se recusado a mostrar uma defesa desses cargos, os reduz a meros “erros” administrativos e denunciou o procedimento como um “golpe de estado”. “Rodas fiscais” em 2015. O Tesouro Nacional atrasou o pagamento ao Banco do Brasil de 3.500 milhões de reais (em torno de 1.000 milhões de reais) relativos ao programa de agricultura Plano Safra, que é uma linha de crédito especial pros agricultores.