Miss Caffeina: “Em Portugal Temos Muita Capacidade De Tolerância Ao Mal, O Estúpido”
Onze anos após sua fabricação, com 2 discos e nas costas e um par de alterações entre seus componentes, Miss Caffeina estreia novo álbum, ‘Detroit’. Não são o grupo de rock-pop-indie ao emprego. Nada de amigos que se reúnem em cada clube a entender a tocar um par de acordes.
Os componentes de Miss Caffeina se buscavam e encontravam. Um anúncio de “cantora pesquisa banda” na web os uniu. Onze anos após tua formação, com dois discos nas costas (Impossibilidade do fenômeno e De pó e flores) e um par de mudanças entre seus componentes, Miss Caffeina estreia novo LP, Detroit.
Mesmo depois de ter respondido quase 70 dúvidas de seus fãs os Encontros Digitais de todo o mundo, Alberto Fraga e Antonio Poza, vocalista e baixista do grupo português, têm vontade de continuar contando. A seleção do nome do novo disco não é nada casual.
Entre a cidade de Michigan e Miss Caffeina existe uma ligação especial. Miss Caffeina, como Detroit, passou por um momento de reconstrução, de um ano longe dos palcos e estúdios de gravação. Após o descanso, a ilusão está de volta. Pelo menos é o que qualquer um pensaria ao ouvir discursar Jiménez e Piscina de mergulho. De onde vem Miss Caffeina?
A imediatez e a web deram asas a esse grupo para decolar. Reconhecem que teu serviço não poderia ter sido dado a ver, sem a qual foi uma das redes sociais mais famosos entre os artistas, MySpace. Porém, não se desmancham só no seu quarto com essas plataformas.
- , 05 de junho de 2010 | 15:Cinquenta e oito
- 12 jul 2017 14:Vinte e três
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- 2003 Racismo e discurso das elites, Gedisa, Barcelona, 330 pp. [ Links ]
- Coloque um cinto de segurança ou com um cinto
E parece que a existência quer fazer / da passagem Do tempo uma guilhotina, / Um triturador de sonhos. E a cada ano, uma declaração / De rendição sem condições, / Bandeira branca e teu exército de zumbis. Parece que o primeiro single lançado do novo disco, Veja como o vôo. E que o mal rolo político, como A. J.: Rajoy é o político mais tóxico que houve neste país. Em um período, começou uma discussão, que esconde o descontentamento dos dois músicos com a ocorrência política. A. J.: Mas é que este lado escuro não sabemos ainda.
O lado escuro de Rajoy, imediatamente o sabemos. E já estamos sabendo de toda a corrupção da qual não tínhamos conhecimento, é que eu não entendo como ninguém faz nada. A. P.: nesse nação estamos habituados a que nos mangoneen.
Portugal tudo o que é normal, não acontece nada. A. P.: Tolerância para com o mal, o estúpido. A. J.: Ninguém se revolta. Parece que prontamente há um pouco mais de diversidade, mas não possuo muito claro se essa diversidade vai funcionar. Talvez pela política têm suas discrepâncias, no entanto quando eles voltam para a música, são unânimes numa coisa: a essência original do grupo é imutável, apesar da alteração de estilo. Não há conversa no momento em que se lhes pergunta se há uma questão que se guardaram pra outro projeto: “Tudo o que tínhamos está retornado para esse disco, em vista disso não sabemos o que faremos”. Então, como poderá ser Detroit vossa despedida?