Uma Capital Sem Museu, Por Jordi Amat
Como em meio mundo por aqui os naipes de selfie são o objeto estrela dos vendedores ambulantes. Também vários lenços e à altura das fontes de Carles Buïgas mesmo trenecitos de madeira, onde cada vagão é uma letra que permite publicar um nome. Os principais memórias locais são os leques flamingos. Há assim como canecas estampadas com touros e bailaoras. Dragões do Park Güell multicoloridos. Ímãs pra decorar a geladeira que reproduzem a fachada da Sagrada Família.
Os manteros sobressaem tua mercadoria com total impunidade para oferecê-la pras pessoas do Museu Nacional d’Art de Catalunya. Manhã luminosa desse novembro seco. Nem rastro de t-shirts com o Pantocrator de Taüll, mas sim do Barça, o real Madrid ou o PSG.
Não há um Olhou convertido no gadget. Nem um Dalí. É a prova do mantero. E não se engana. Há mais turistas no terraço, visualizando a vista com o Acesso ao fundo, que, visitando as exposições. O MNAC ainda é uma reclamação pequeno. Hoje, há uma semana, o jornal começou uma conversa necessária sobre o estado da cultura em Barcelona.
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O momento é excelente pelo motivo de é crítico. O MNAC é o mais incrível paradigma. Mesmo o que é seu lugar, o anacrônico Palau Nacional. São paradigma por aquilo que desejaríamos que o museu fora e, ao mesmo tempo, é aquilo que, na prática, não podes deixar de ser.
Quando há poucos anos foi inaugurada a questão das salas de arte moderna -liderado por João José Lahuerta-, nas páginas de Cultura/s Artur Ramon expressou um vontade de esperança. “O MNAC é o nosso Louvre, o nosso British, nosso MET e nós necessitamos ser os ótimos preceptores”.
Claro que gostaríamos de jogar na Champions os museus do universo, no entanto não tem fundo nem ao menos o orçamento para poder competir. É um paradoxo. Porque desde as tuas origens, em tempos românticos, o MNAC teve uma vocação de museu nacional para inscrever a arte catalão na extenso história da cultura europeia. Mas os museus que cumprem este propósito têm que ser alimentados por um secular coleccionismo imperial. Não é o caso. Não foi bastante a tarefa exemplar de substituição assumida pelo mecenas Francesc Cambó.
O MNAC, em troca, desdobra como a jóia do românico deslumbrante, porém a arte medieval é cotada para a baixa, entre o interesse geral. A proposta de Lahuerta, garantida por um agradável diretor como Pepe Serra, acertaba revisando aquela servidão fundacional. No primeiro caminhar do museu, imediatamente você podes percorrer uma visão que, transcendendo o âmbito nacional restritivo, oferece uma interpretação temática da modernidade estética que, de maneira concluente, tem a arte catalão como eixo.
Pois o investimento, naturalmente, continua drenando a suposição de aprofundar-se em um padrão que desejaria de ser mais atrativo. Sabe, antes de mais ninguém, e se queixa, o diretor Serra (e o denunciou, por aqui e esfericidade, Ignacio Oróvio). Nada mudou muito.